20 de março de 2016

Substituir os Alouette e os Alpha-Jet antes do seu fim de vida é "extremamente difícil"

A Força Aérea terá de substituir várias aeronaves até 2018, altura em que chegam ao fim da sua vida útil. Ates desse ano será “extremamente difícil”, admite o Ministério da Defesa Nacional.

Segundo disse ao Notícias ao Minuto fonte do gabinete de Azeredo Lopes, os Helicópteros Alouette e os caças Alpha-Jet “têm necessariamente de deixar de operar em 2018” e o ministério “está já há algum tempo a estudar a substituição destas aeronaves”.

Este “é um processo moroso e complexo que exige um planeamento atempado e decorre durante vários anos […] atendendo também a que terão de ser asseguradas as necessárias fontes de financiamento, a sua substituição antes de 2018 é possível mas extremamente difícil”.

O Alouette III está ao serviço desde a guerra colonial, há mais de 50 anos, e o seu uso na formação e treino de pilotos de helicópteros da Força Aérea e da Marinha, mas em especial em missões de busca e salvamento e como meio de apoio no combate a incêndios é “fundamental”, lembra o major da Força Aérea Paulo Mineiro.

“Todas as frotas são finitas, mas é preocupante se até 2018 não houver alternativa”, disse ao Notícias ao Minuto.

Além de substituir estas aeronaves, o Ministério da Defesa Nacional admite a possibilidade de passar a usar “aeronaves de duplo uso, nomeadamente na execução de várias missões de interesse público”.

Já no caso dos Alpha-Jet, usados na formação de pilotos e por isso “uma necessidade permanente”, foi enviado um pedido de informação a várias empresas para “avaliar as várias propostas”.

Mas também se admite “a possibilidade de realização de cursos para pilotos militares no estrangeiro (normalmente mais dispendiosos), a aquisição de horas de voo e a participação em escolas de formação militar avançada”. (NM)

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