(Fonte: Emgfa)...
Termina amanhã, 29 de Abril, um período de intensa actividade que durante duas semanas enquadraram a Operação "Sea Guardian" da Aliança Atlântica.
A Operação "Sea Guardian" resultou da transformação da Operação "Active Endeavour"numa operação Non-Article 5 Maritme Security Operation (NA5MSO), decorrente da Cimeira da NATO de Varsóvia, em Julho de 2016 e, em virtude da situação operacional no Mediterrâneo, se ter alterado havendo a necessidade de alargar a missão para acções no âmbito da segurança marítima.
Em termos nacionais, as Forças Armadas Portuguesas participaram com:
- Uma fragata, com o objectivo de incrementar o conhecimento situacional marítimo de uma forma mais robusta, designado de Focused Operations visando o reforço de vigilância naquele Teatro de Operações. A fragata Bartolomeu Dias largou, dia 7 de Abril, da Base Naval de Lisboa, com uma guarnição de 165 militares, para uma missão de um mês e integrou um grupo tarefa sobre o comando táctico da Marinha da Grécia, contando a força naval com unidades navais de Portugal, Itália, Turquia e Grécia e ainda um submarino da Turquia.
- Uma aeronave P-3C Cup+ com 30 militares da Força Aérea. Esta operação, com início a 12 de abril, contou com a participação de meios aéreos e de superfície da Aliança Atlântica. O destacamento português operou a partir da Base Aérea de Sigonella em Itália e teve uma duração de 15 dias.
A missão destes meios consistiu em integrar o esforço internacional de segurança marítima e combate às actividades ilícitas no mar, associadas ao financiamento do terrorismo transnacional, assim como a monitorização de situações de narcotráfico, de imigração ilegal e de poluição marítima pretendendo promover a estabilidade e a segurança em todo o Mar Mediterrâneo.
O porta-voz das Forças Armadas
Hélder António da Silva Perdigão
Tenente-Coronel
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