Em audição em comissão parlamentar de Defesa, na sequência de requerimento do PSD sobre o desaparecimento de material de guerra da base militar de Tancos, o Chefe do Estado-Maior do Exército afirmou que houve erros militares graves na base militar e que foram esses erros que levaram à exoneração de cinco comandantes das unidades estacionadas naquele local.
Apesar de audição ter decorrido à porta fechada, o jornalista da RTP Tiago Contreiras, no Parlamento, que foi tendo conhecimento do que foi dito da comissão, avançou que o general afirmou ainda que os meios humanos de patrulhamento existentes eram os adequados e os necessários.
Palavras, acrescentou Tiago Contreiras em directo no 360 da RTP 3, que foram lidas por muitos deputados como um ilibar de responsabilidades políticas do Governo e também do ministro da Defesa Azeredo Lopes.
No final da audição, o presidente da comissão de Defesa, Marco António Costa, do PSD, disse que todas as perguntas feitas pelos deputados tiveram resposta e agradeceu a "total franqueza e total liberdade de expressão" do general nas explicações que deu. E lamentou que tivesse saído informação sobre o que foi dito na comissão.
Os deputados pretendiam explicações de Rovisco Duarte sobre o furto de material de guerra de Tancos, na semana passada.
Entre o material desaparecido há granadas anti-carro, lança-rockets, munições de calibre 9mm e explosivos.
Por causa do assalto a Tancos, Rovisco Duarte anunciou a exoneração temporária dos cinco comandantes das unidades que estão ligados aos processos de averiguações.(RTP)
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