O director nacional da PSP, Luís Farinha, assumiu esta sexta-feira que a instituição tem dificuldades a nível de recursos humanos e meios, que estão a ser resolvidas, mas continua a prestar um serviço de qualidade aos cidadãos.
“Há dificuldades. Essas dificuldades estão a ser resolvidas na medida do que é possível e na preocupação de que existam condições de trabalho para os polícias e condições de resposta ao cidadão naquilo que sejam as solicitações de segurança e, nisso, a PSP continua a cumprir”, afirmou Luís Farinha, após uma reunião com o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.
Na quinta-feira, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) denunciou “insuficiências inadmissíveis no Comando Metropolitano do Porto da PSP”.
Em comunicado, a ASPP/PSP aponta que “desde a falta de viaturas, ao estado das mesmas, passando pelas condições das esquadras, até à necessidade do reforço do efectivo”, existem “situações que não são comportáveis com a missão da PSP”.
A PSP, independentemente das vicissitudes que possam existir e das dificuldades que qualquer instituição pode ter, continua a funcionar e a prestar um serviço de segurança pública de qualidade aos cidadãos, reforçou Luís Farinha.
“Os resultados do último inquérito sobre segurança da APAV [Associação Portuguesa de Apoio à Vítima] parece-me que são evidentes relativamente àquilo que é o sentimento de segurança do cidadão e das populações em Portugal [inquérito diz que os portugueses sentem-se mais seguros do que há cinco anos]”, disse.
Contudo, o director nacional da PSP salientou que “há vicissitudes várias em termos de recursos humanos e de meios”, que a lei de programação de meios, que está implementada e em vigor, irá procurar colmatar.
Mas, isso não significa que a polícia deixe de cumprir ou não cumpra aquilo que é a sua função e que não continue a responder àquilo que são as solicitações do cidadão de forma adequada, acrescentou.
“Se assim não fosse não tínhamos a redução dos valores de criminalidade que fomos tendo de forma consolidada ao longo dos anos e o aumento do sentimento de segurança”, frisou. (Observador)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Mensagens consideradas difamatórias ou que não se coadunem com os objectivos do blogue Defesa Nacional serão removidas.