No âmbito dos compromissos internacionais, Portugal irá empenhar na República da Lituânia uma Força de Fuzileiros com 140 militares, por um período de quatro meses, no quadro das Medidas de Tranquilização da NATO no flanco Leste da Europa
Esta missão demonstra um compromisso para com a Aliança, no quadro das responsabilidades de Portugal como membro fundador da NATO, dando, assim, continuidade ao contributo nacional para a paz e a segurança no território dos países Bálticos.
De modo particular, esta missão dos Fuzileiros na Lituânia representa o regresso desta força às missões internacionais de elevada visibilidade, traduzindo, assim, uma orientação de retomar a participação dos Fuzileiros em Forças Nacionais Destacadas.
Na cerimónia de despedida aos militares, estiveram presentes o Secretário de Estado da Defesa Nacional, Dr. Marcos Perestrello, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro e o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante António Mendes Calado.
No seu discurso, o Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada realçou o facto de a Marinha ter aprontado esta força que “gerada integralmente no Corpo de Fuzileiros, para operar, como Força Nacional Destacada num teatro europeu de complexidade crescente, marcado por uma envolvente difusa e exigente, o que constitui um desafio e, simultaneamente, uma excelente oportunidade de emprego num quadro de cooperação internacional.
O Almirante Mendes Calado sublinhou ainda “a modularidade desta Força, característica que lhe confere elevada flexibilidade, agilidade e adaptabilidade, assim como o carácter diferenciador e inovador que resulta da incorporação de uma unidade-tarefa, gerada a partir do Destacamento de Acções Especiais, numa Força de Fuzileiros mais tradicional que, para além da sua capacidade de projecção de força, garante o apoio às operações especiais” e reafirma a sua confiança no desempenho destes militares no cumprimento da missão. (MGP)
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