“Na Marinha vemos confluir o orgulho na excelência consolidada ao longo de séculos e o brio posto na construção do Portugal contemporâneo; a coragem com que outrora se rasgaram horizontes e o empenho solidário com que hoje se aproximam todas as distâncias; a Memória de um Portugal imerso na solidão do pioneiro e a projecção da sua vocação de pluralidade em Missão e em contributo”, prosseguiu.
José Azeredo Lopes destacou a dignidade e a abnegação com que a Marinha cumpre as suas missões, contribuindo para a “reputação nacional e internacional do nosso país como parceiro capaz e confiável”. Sublinhou o espírito de missão, a criatividade na gestão dos recursos disponíveis, a aposta na proximidade e o empenho posto no recrutamento, na certificação e na qualificação, na investigação “que resulta em produção de conhecimento e em ciência, pela segurança das nossas águas, pelas vidas resgatadas à fome do mar, mas, sobretudo, pela vontade, sempre, de bem servir, estou-vos grato, a todos e cada um, enquanto Ministro da Defesa Nacional e enquanto cidadão”.
O Ministro da Defesa Nacional garantiu ainda que tem procurado “capacitar um Marinha equilibrada e tecnologicamente actualizada” e que continuará “a seguir com especial atenção o Centro Meteorológico e Oceanográfico Naval”. Para o governante há que continuar a zelar para que “cheguem a bom porto os programas de Aquisição e Modernização das Forças Armadas, especificamente, da Marinha”.
“Continuaremos a apostar na manutenção e na construção naval e continuaremos a acompanhar a modernização da Esquadra que merece uma Marinha sempre pronta, ao serviço de Portugal e dos portugueses”, assegurou o Ministro Azeredo Lopes.
O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, Almirante Mendes Calado, começou por saudar “aqueles que no mar e noutros teatros de operações cumprem, neste momento, a missão da Marinha”, quer em missões internacionais, quer no território nacional, recordando que “neste dia, que é igual a tantos outros ao longo do ano, a Marinha tem um total de 782 mulheres e homens em missão, contribuindo para que o nosso País use o mar e para a afirmação de Portugal enquanto país coprodutor de segurança e de paz”.
O Almirante Mendes Calado aproveitou a cerimónia para destacar o trabalho desenvolvido pela Marinha e da Autoridade Marítima, enumerando as mais de 1300 vidas salvas em 2017, o contributo do Instituto Hidrográfico no avanço do conhecimento oceanográfico e o esforço que têm dedicado no desenvolvimento e preservação do património cultural.
Trinta anos depois de se ter associado à elevação de Peniche a cidade, a Marinha Portuguesa regressou para celebrar o seu Dia nesta localidade marcadamente marítima, ligada à pesca e actividades adjacentes como a construção naval, a indústria conserveira e o turismo náutico. (Defesa)
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