O ministro da Defesa estará, nesse dia, na cidade portuária de Klaipedia para acompanhar o trabalho da companhia de 140 militares -- 117 fuzileiros da Marinha e 23 militares para apoio logístico - que, pela primeira vez, actuam em teatro de operações europeu.
A companhia de fuzileiros está em Klaipedia desde 15 de Maio e até 15 de Setembro, no âmbito das "medidas de tranquilização" decididas pela Aliança Atlântica após a intervenção militar da Rússia em território ucraniano.
Comandados pelo capitão-tenente Esquetim Marques, os militares portugueses participam em exercícios e acções de treino conjuntos com as forças lituanas num teatro de operações considerado "exigente e complexo".
Na segunda-feira, Azeredo Lopes, visita a Base Aérea de Siauliai onde estão duas Forças Nacionais Destacadas (FND) constituídas por militares da Força Aérea em duas missões diferentes: o patrulhamento aéreo do Báltico, com 84 militares e quatro aeronaves F-16 e, no âmbito das "medidas de tranquilização" da NATO, 32 militares com uma aeronave P-3CUP+.
De acordo com o programa da visita, hoje divulgado, Azeredo Lopes encontra-se na segunda-feira com o seu homólogo lituano, Raimundas Karoblis.
Na reunião, será feito um "balanço da relação bilateral" e discutido o "actual ambiente geoestratégico de segurança e defesa" e a "agenda comum no âmbito da Aliança Atlântica, nomeadamente os contributos de Portugal na região do Báltico", é referido na nota do Ministério da Defesa.
"A Força Aérea tem participado no policiamento dos céus do Báltico com vários destacamentos de F-16", em 2007, 2014, 2016 e 2018 e a Marinha com as fragatas D. Francisco de Almeida, em 2015 e 2017 e "Álvares Cabral", em 2016, bem como com o Submarino "Tridente", em 2016, lê-se ainda na nota.
Em 2015, o Exército enviou para aquela região uma companhia de Reconhecimento e uma Bateria de Artilharia de Campanha em 2016.
Além de Azeredo Lopes, visitam as FND na Lituânia o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Manuel Rolo, e o chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Mendes Calado. (DN)
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