(MGP)A missão atribuída ao NRP Corte-Real decorreu no quadro de um conjunto de medidas de tranquilização designadas por Assurance Measures, destinadas a demonstrar a coesão da NATO e o seu compromisso com a defesa colectiva face a qualquer possível ameaça.
Ao longo dos 3 meses de missão o navio esteve em operações no Mar Báltico e no Mar do Norte e participou num intenso programa de treino que incluiu: Guerra submarina, aérea e de superfície, Tiro de artilharia, manobras de reabastecimento e abordagem. Destaca-se a participação ao largo da Noruega no maior exercício da NATO de todos os tempos - Trident Juncture 18 – que envolveu 50 mil participantes de 31 países, 65 navios e 250 aeronaves, onde foi atribuída ao navio português a função de Force Anti-surface Warfare Commander (FASUWC), comandante de guerra de superfície.
Durante este exercício realça-se ainda a visita do Secretario Geral da NATO, Jens Stoltenberg, e a passagem do Círculo Polar Ártico, momento raro para um navio da nossa Marinha.
Os períodos de permanência nos portos revestiram-se também de grande importância, pela possibilidade de receber a bordo as comunidades portuguesas na diáspora. Foram visitados nove países, tendo o navio português atracado nos portos de Turku, Tallinn, Gdynia, Frederikshavn, Cherbourg, Den Helder, Trondheim, Dundee, Oslo e Karlskrona. De destacar ainda a participação nas cerimónias dos 100 anos do armistício em Dundee e a recepção a bordo do Corpo Diplomático Nacional.
A participação do navio contou com um helicóptero Lynx MK95 e uma equipa de abordagem de Fuzileiros num efectivo total de 200 militares.
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