Quis estar aqui convosco, esta noite, para testemunhar o apreço do Governo, o meu apreço pessoal enquanto Ministro da Defesa Nacional, o nosso reconhecimento pelo vosso trabalho e para vos mostrar solidariedade e dizer que não estão sós. Portugal está convosco. Portugal reconhece o vosso esforço e o vosso sacrifício”, declarou João Gomes Cravinho, na cerimónia de despedida da 8ª Força Nacional Destacada, na operação “Inherent” Resolve, no Iraque, o primeiro contingente a ser aprontado na Madeira desde o regime democrático.
No Aeródromo de Trânsito, acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea e o Chefe do Estado-Maior do Exército, o Ministro da Defesa recordou aos 31 militares de partida que “a segurança e a estabilidade portuguesa e europeia, se constroem também no Iraque”.
“Através do vosso trabalho, as Forças Armadas Portuguesas estão a contribuir para a paz, para um mundo mais seguro e estão a capacitar as Forças Armadas de um outro país para o ajudar a garantir o Estado de Direito no seu país e desse modo, também, a contribuir para a estabilidade na região, que é uma região contígua à nossa região da Europa”.
A “missão é complexa e arriscada, mas é fundamental”, mas a “vossa bravura e o vosso rigor, saberão servir de compassos para dar continuidade a um compromisso português, que data de 2014, de não ficar em silêncio, de não ficar inerte perante a ameaça terrorista que tinha uma importante fonte no Iraque” afirmou o governante.
João Gomes Cravinho destacou a nobreza da missão que visa “capacitar as Forças Armadas iraquianas” em que “vão dar treino, vão dar formação, vão transmitir conhecimentos a umas Forças Armadas para as habilitar para corresponderem à sua missão e desse modo tornar a região que habitam mais segura”.
“Estou seguro que o vosso desempenho estará à altura do tremendo trabalho feito por Forças Nacionais Destacadas ao longo dos tempos” que “têm enaltecido o nome de Portugal” e que têm “criado para Portugal um reconhecimento muito grande no seio das Nações Unidas e em outros enquadramentos” reconheceu o Ministro da Defesa. (Defesa)
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