(MGP)A Força Naval Portuguesa envolveu cerca de 500 militares, integrando a fragata NRP Corte-Real (navio chefe), o reabastecedor NRP Bérrio e os navios de patrulha oceânica NRP Figueira da Foz e NRP Viana do Castelo, contando também com a participação da fragata RNM Sultan M. Ismail da Marinha Real de Marrocos. A sua actividade foi desenvolvida em águas nacionais, num cenário fictício de projecção para uma região assolada por elevada instabilidade social e política, cumprindo com uma determinação da comunidade internacional, e tendo como principal missão garantir a resposta rápida e eficaz em cenário de crise.
Durante cinco dias foi realizado um diversificado conjunto de exercícios desde as áreas convencionais (guerra de superfície, guerra antissubmarina e guerra anti-aérea), defesa contra ameaça assimétrica, operações de interdição marítima e embargo, exercícios de artilharia e exercícios de reabastecimento.
Com maior especificidade, foi realizado um desembarque anfíbio, projectando do mar para terra, uma força de fuzileiros com o objectivo de controlar um porto considerado essencial para a condução das operações, e, destaca-se ainda a concretização de uma abordagem e inspecção ao navio mercante Daytona, que, tendo colaborado no contexto deste exercício, permitiu uma oportunidade única de treino deste tipo de operação.
Acompanhando o desenvolvimento das ameaças que hoje se colocam nos teatros de operações, foram ainda realizados diversos exercícios de cyber defesa, testando a capacidade de reacção da força a ataques cibernéticos.
O principal objectivo estabelecido para o exercício INSTREX19/ALCANTARA19 foi o treino de operações litorais em grupo-tarefa promovendo as relações bilaterais com a Marinha Real de Marrocos e o United States Marine Corps. Considera-se que o objectivo foi amplamente atingido.
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