11 de julho de 2019

Fragata “Corte-Real” regressa de exercício de cooperação com o Reino de Marrocos

(Emgfa)A fragata “Corte-Real”, da Marinha Portuguesa regressa este sábado, dia 13 de Julho, após participação no exercício “Multi Cooperative 2019”, no âmbito da activação da Força Marítima Europeia (EUROMARFOR), que decorreu ao largo de Marrocos.

A Secretária de Estado da Defesa Nacional, Professora Doutora Ana Santos Pinto, irá receber a fragata portuguesa, embarcando no navio entre o cais do Centro de Controlo de Tráfego Marítimo (VTS) do Porto de Lisboa e a Base Naval de Lisboa, acompanhada pelo Vice-chefe do Estado-Maior da Armada, Vice-almirante Novo Palma, e pelo Comandante Naval, Vice-almirante Gouveia e Melo.

Este exercício, que decorreu nos dias 4 e 5 de Julho, visou a cooperação multilateral da EUROMARFOR com o Reino de Marrocos e envolveu ainda as fragatas “Victoria”, da Marinha Espanhola, e “Tarik Ben Ziyad”, da Marinha Marroquina.

A Força naval realizou um vasto conjunto de exercícios, com o objectivo de consolidar a cooperação e interoperabilidade entre a Marinha Real Marroquina e as Marinhas dos países constituintes da EUROMARFOR, no domínio da Segurança Marítima.

Entre os dias 1 e 3 de Julho, a Força esteve atracada em Casablanca, período durante o qual, juntamente com os dois navios que participaram no exercício, desenvolveu diversas acções de treino, no âmbito das operações de interdição marítima (embargo), operações de busca e salvamento, mergulho, técnicas de protecção de navios contra ameaças assimétricas e ataques terroristas, assistência médica e técnicas de controlo de avarias.

Portugal assumiu a 19 de Setembro de 2017, por um período de dois anos, o comando rotativo da EUROMARFOR, actualmente comandada pelo Vice-almirante Gouveia e Melo, Comandante Naval da Marinha Portuguesa. Esta Força Marítima Europeia é activada especificamente para o cumprimento de missões ou operações navais, aéreas e anfíbias, podendo, num curto espaço de tempo, constituir-se como uma força pronta para actuar e ser empregue em missões humanitárias e de salvamento, manutenção e restabelecimento da paz e de combate em gestão de crises.

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