(Emgfa)A Força de Fuzileiros, da Marinha Portuguesa, projectada para a Lituânia a 1 de Julho, já iniciou um intenso programa de activação de capacidades, adaptação à área de operações e entrosamento com as forças lituanas.
Têm realizado exercícios técnicos e tácticos de tiro, de combate a curtas distâncias, com emprego de viaturas todo-o-terreno, de natação de combate e de operação de veículos autónomos.
Durante as próximas semanas serão realizados exercícios complexos, centrados na costa do Mar Báltico, incluindo a realização de operações anfíbias, de combate em ambiente costeiro, de mergulho e de assalto a navios.
A Força de Fuzileiros dispõe de uma complexa matriz de capacidades, estruturadas num elemento de Projecção de Força e num elemento de Operações Especiais.
O elemento de Projecção de Força está vocacionado para a realização de operações anfíbias e para outras acções em ambiente marítimo e costeiro, podendo desenvolver, inclusive, operações prolongadas em terra. Este elemento inclui uma equipa de mergulhadores sapadores, que suplementam a capacidade de reconhecimento de zonas costeiras e de realização de acções complexas de inactivação de engenhos explosivos.
O elemento de Operações Especiais, correspondente a uma unidade-tarefa gerada pelo Destacamento de Acções Especiais, de pequena dimensão, mas de grande capacidade, está capacitado para realizar acções no Mar Báltico e em terra, cobrindo um amplo espectro de tarefas, desde missões de combate e resgate até acções de reconhecimento e recolha de informação.
Antes de ser projectada para este teatro de operações, a Força cumpriu um plano de aprontamento focalizado, especificamente, na actuação no território da Lituânia e no Mar Báltico, face a ameaças convencionais, não-convencionais ou híbridas.
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