O primeiro dos seis navios de patrulha oceânica (NPO) encomendados pela Marinha portuguesa aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) vai ser entregue hoje, com um ano de atraso em relação à última data prevista.
Na cerimónia de entrega do NPO Viana do Castelo vão marcar presença o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, e o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrelo, além de Manuela Eanes, a madrinha do navio.
Depois de vários adiamentos, o Ministério da Defesa Nacional tinha anunciado para janeiro de 2010 a entrega do primeiro NPO.
Esse anúncio foi feito em março de 2009, quando a Marinha portuguesa assinou com os ENVC contratos para a construção, ao longo de cinco anos, de navios e lanchas, cujo valor ascende a 500 milhões de euros.
Os contratos dizem respeito à construção de seis NPO, dois navios de combate à poluição e cinco lanchas de fiscalização costeira, com possibilidade de opção por mais três.
Os NPO vão substituir as corvetas da classe João Coutinho, já com 40 anos de vida.
Patrulhar, vigiar e fiscalizar, no exercício da Autoridade Marítima do Estado, as águas costeiras e oceânicas de jurisdição nacional é uma das missões dos NPO, que também vão apoiar, proteger e controlar actividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar, ao leito do mar e ao subsolo marinho.
Aos NPO caberá ainda executar operações de assistência a pessoas e embarcações em perigo, no âmbito da busca e salvamento no mar, executar operações de socorro e assistência, designadamente em colaboração com o Serviço Nacional de Protecção Civil, em situações de catástrofe, calamidade ou acidente, e colaborar com as autoridades civis na satisfação das necessidades básicas e melhoria da qualidade de vida das populações.
Outra das missões será colaborar na defesa do ambiente, nomeadamente na prevenção e combate à poluição marítima. (Lusa)
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