22 de julho de 2012

Exercício multinacional HOT BLADE



Entre os dias 4 e 18 de julho Portugal recebeu o maior exercício multinacional de helicópteros - HOT BLADE - organizado pela Força Aérea Portuguesa e apoiado pelo Luxemburgo, no quadro do Programa de Treino de Helicópteros da Agência Europeia de Defesa.

Durante três semanas, o exercício contou com 700 militares austríacos, belgas, finlandeses, alemães, holandeses e portugueses que colocaram em prontidão 23 helicópteros (EH-101 MERLIN; A109; CH-53 G; COUGAR; CHINOOK; AB212 e NH-90), 4 F-16 e toda a estrutura operacional do HOT BLADE. A Suécia e o Reino Unido também participaram, como observadores, para avaliar a sua futura presença no Programa de Treino de Helicópteros. Às forças internacionais presentes neste exercício juntaram-se 2300 militares do Exército e da Marinha Portuguesa.

A partir do Aeródromo de Manobra Nº1, Unidade que acolheu a preparação e as operações do HOT BLADE, e durante os 10 dias de atividade aérea foram efetuadas 700 horas de voo e mais de 300 saídas, estendidas por uma área de treino equivalente a metade do espaço aéreo de Portugal continental.

De forma a alcançar uma elevada proficiência e qualificação em ambientes operacionais exigentes desempenharam-se missões de assalto aéreo; operações especiais; transporte de carga aérea; apoio aéreo próximo (em ambiente urbano e em situações de emergência); proteção a veículos de ajuda humanitária; operações de reconhecimento e segurança; busca e salvamento em zonas de conflito; resgate de altas individualidades; extração de elementos militares e não militares e evacuações médicas.

Para as nações participantes o HOT BLADE foi um grande desafio, tendo sido realçado, pelas mesmas, as mais valias alcançadas com esta participação: a realização de missões conjuntas; a melhoria de procedimentos; a partilha de experiências, técnicas e táticas e o treino de missões em condições exigentes.

O HOT BLADE tornou-se assim no exercício de helicópteros mais complexo jamais feito na Europa, testando a agilidade e capacidade das tripulações e aeronaves às exigências dos atuais teatros de operações, e neste caso em particular, em ambientes quentes, empoeirados e a grande altitude. (FAP)

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