O Exército português tem cerca de 250 homens, acompanhados por 30 viaturas, das quais quatro são máquinas de rasto, a ajudar no combate às chamas no Algarve, disse hoje o porta-voz daquela força, tenente-coronel Jorge Pedro.
"Actualmente, na região do Algarve, divididos por Tavira e São Brás de Alportel termos cerca de 250 homens, acompanhados por cerca de 30 viaturas, das quais quatro máquinas de rasto, num total de dez pelotões", disse Jorge Pedro à Lusa.
O tenente-coronel explicou que aqueles militares têm missões "no âmbito de vigilância ativa [evitar reacendimentos], auxílio aos bombeiros no combate aos incêndios e operações de rescaldo".
Por seu lado, as quatro máquinas de rasto, acompanhadas por quatro equipas de militares, colaboram nas operações de limpeza, na abertura de alguns caminhos para os bombeiros utilizarem e na abertura de aceiros para impedir a progressão dos fogos.
Jorge Pedro disse ainda à Lusa que o Exército ainda tem capacidade para mobilizar mais meios para o Algarve, se for necessário.
"Ainda não esgotámos os nossos recursos. Ainda temos recursos para empenhar se assim for solicitado", afirmou.
Todas as unidades a sul de Leiria estão ou vão estar empenhadas no Algarve, porque os militares no terreno vão ser rendidos ao fim de 48 horas.
O porta-voz referiu ainda que o envolvimento do Exército no combate aos incêndios é "habitual", quer através dos meios de engenharia, quer dos seus homens.
Quanto à situação em Tavira e em São Brás do Alportel, o tenente-coronel João Pedro escusou-se a fazer uma análise, dizendo apenas que "não está a ser fácil".(DN)
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