15 de outubro de 2012

Dia do Exército comemorado nas Caldas da Rainha

Uma exposição histórica-militar, literária e de pintura a ser inaugurada já na próxima semana (19 de Outubro) na galeria municipal, e que pode ser vista até 6 de Novembro, dá início ao programa de comemorações do Dia do Exército que se realiza pela primeira vez nas Caldas da Rainha e que terão o seu ponto alto no fim-de-semana de 26 a 28 de Outubro.


Durante esses dias estarão em exposição no Parque materiais e equipamentos militares, com destaque para uma cozinha de campanha, um hospital de campanha, viaturas de guerra e armamento.

Nessa mesmo dia, à tarde, os caldenses poderão assistir a uma demonstração de salto em pára-quedas com militares que serão largados sobre a cidade e irão cair no largo atrás do Chafariz das Cinco Bicas. Esta demonstração esteve prevista para a Praça da Fruta (e figura como tal nos cartazes alusivos ao evento), mas devido aos candeeiros se situarem no centro do empedrado, esta actividade foi transferida para o outro local.No domingo, 28 de Outubro, as comemorações incluem uma missa na igreja de Nossa Senhora da Conceição que será transmitida em directo pela RTP. No exterior, aguardarão em formatura cerca de mil homens, representando as três brigadas operacionais do Exército, o Colégio Militar, os Pupilos do Exército, a Academia Militar e, naturalmente, a Escola de Sargentos do Exército, que é a unidade anfitriã do evento.

De acordo com o major Afonso Alves, da Escola de Sargentos do Exército, esta é a primeira vez que o dia desta arma é comemorado fora de uma capital de distrito. A escolha das Caldas da Rainha deveu-se à iniciativa do actual general-Chefe do Estado Maior do Exército, Pinto Monteiro, que conhece a cidade e valorizou a sua tradição militar. Caldas tem quartel militar desde 1918 e a ESE é hoje uma unidade de referência tendo em conta a importância da formação dos sargentos, que são, segundo aquele oficial, a coluna vertebral do Exército ao servirem de ligação entre os oficiais e as praças.

Uma outra razão – nada displicente em tempos de crise – foi o facto da cidade se situar no centro do país e ter bons acessos, permitindo a fácil deslocalização de meios humanos e materiais para os eventos que irão ter lugar. (Diário Caldas)

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