Uma empresa das Caldas da Rainha exportou este ano um milhão de caixas com produtos de rações de combate para as forças militares e policiais angolanas e moçambicanas, mas lamenta não fornecer as Forças Armadas portuguesas, que estão a recorrer a uma empresa espanhola.
"Não há dificuldade de fazer o mesmo para as forças portuguesas, porque temos preços semelhantes e tecnologia e know--how actualizados, mas ignoro as razões de escolha da empresa de Espanha. Já fui fazer oferta ao serviço de aquisições do Exército e disseram que não necessitavam. Lamento, porque para além de ser produto nacional, gerava mais emprego e menos dependência internacional", diz Mário Loureiro, sócio gerente da Consercaldas. O cliente que recebe 95% da produção é o Ministério do Interior de Angola. É o resultado de uma longa prática de várias décadas, quando a Frami, empresa que originou Consercaldas, fazia rações para os teatros de guerra das ex-colónias. "Mantivemos os contactos e fomos consultados para assegurar os fornecimentos para o governo angolano", indica Mário Loureiro, major do Exército reformado. (C.M)
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