11 de dezembro de 2012

Rações militares vêm de Espanha

Uma empresa das Caldas da Rainha exportou este ano um milhão de caixas com produtos de rações de combate para as forças militares e policiais angolanas e moçambicanas, mas lamenta não fornecer as Forças Armadas portuguesas, que estão a recorrer a uma empresa espanhola.

"Não há dificuldade de fazer o mesmo para as forças portuguesas, porque temos preços semelhantes e tecnologia e know--how actualizados, mas ignoro as razões de escolha da empresa de Espanha. Já fui fazer oferta ao serviço de aquisições do Exército e disseram que não necessitavam. Lamento, porque para além de ser produto nacional, gerava mais emprego e menos dependência internacional", diz Mário Loureiro, sócio gerente da Consercaldas. O cliente que recebe 95% da produção é o Ministério do Interior de Angola. É o resultado de uma longa prática de várias décadas, quando a Frami, empresa que originou Consercaldas, fazia rações para os teatros de guerra das ex-colónias. "Mantivemos os contactos e fomos consultados para assegurar os fornecimentos para o governo angolano", indica Mário Loureiro, major do Exército reformado. (C.M)

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