28 de maio de 2015

Portugal entrega presidência da CPLP a São Tomé e Príncipe

José Pedro Aguiar-Branco participou na XVI reunião de Ministros da Defesa da CPLP, que se realizou em São Tomé. Na sessão de abertura Portugal entregou formalmente a presidência ao pais anfitrião e na sua intervenção Aguiar-Branco lançou alguns desafios para reflexão durante o próximo ano, identificando nomeadamente a formação e a saúde como duas áreas potenciais para sustentar a cooperação.

"Na formação, podemos avançar com cursos pensados para a especialização dos militares e abertos a outros países amigos", identificou o titular da pasta da Defesa Nacional. "Na saúde militar temos que apostar mais no desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos e no intercâmbio entre hospitais militares", acrescentou o ministro da Defesa português.

José Pedro Aguiar-Branco saudou ainda o regresso da Guiné-Bissau ao convívio da comunidade e destacou a língua e os valores em matéria de defesa, em que se apoia a identidade da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), como sendo comuns.

Para o secretário executivo da CPLP, Murade Isaac Murargy as organizações internacionais como a CPLP desempenham um papel fundamental entre os seus membros, constituindo-se como espaço de segurança colectiva, estabilidade e paz e assumindo-se como baluarte da defesa e da democracia, do estado de direito e dos direitos humanos.

"Estou certo que a XVI reunião dos ministros da defesa da CPLP constituirá mais um passo em frente no aprofundamento da cooperação entre os estados membros em matéria da defesa a qual tem implicações directas no sucesso das políticas de desenvolvimento em curso nos nossos estados membros", disse o secretário executivo.

Já para o ministro da Defesa Nacional e do Mar de São Tomé e Príncipe, Carlos Stock os conflitos que abalam o mundo, particularmente a África, alertam a CPLP para a necessidade de reforço da cooperação internacional.

"Temos uma agenda muito recheada de assuntos importantes para o reforço dos laços que nos unem e consequentemente criarmos uma plataforma de segurança e defesa ao serviço dos nossos povos, países regiões e do mundo global de que fazemos partes", disse Carlos Stock.(Defesa)

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