26 de janeiro de 2017

Comandos avaliam riscos de missão na República Centro-Africana

O Estado-Maior-General das Forças Armadas, que tutela directamente a força de 146 militares, não confirmou nem desmentiu a informação, mas salientou que o deslocamento do destacamento português já ficou ontem, quarta-feira, concluído, com o envio para Bangui dos últimos militares que acompanharam o material pesado, que deixou Lisboa.

De acordo com informação recolhida pelo JN, os militares portugueses têm vindo a percorrer os vários pontos da República Centro-Africana, para se ambientarem aos novos espaços físicos e avaliarem os vários problemas a nível de segurança que lhe estão associados. E uma vez que uma principais missões, senão a principal, é a proteção da população face aos frequentes ataques de diferentes grupos armados, o reconhecimento das áreas mais críticas é essencial. É que a força portuguesa constitui-se como a reserva de intervenção imediata do comandante da força da ONU para aquele país, a MINUSCA, o que significa que pode ser usada em todo o território daquele país. Só após as acções de reconhecimento concluídas e avaliados os riscos a força é dada como pronta, perante o comando da MINUSCA.

O cerne operativo da força portuguesa é composto por três grupos de comandos, com 90 homens, e quatro elementos da Força Aérea, responsáveis pelo encaminhamento de aeronaves, em caso de necessidade de apoio aéreo. Os militares contam com viaturas HUMVEE, com blindagem ligeira, e jipes Land Rover, na versão Comando Assault Vehicle, que pela primeira vez vão ser utilizados em operações reais. A viatura está armada com metralhadoras ligeiras e médias e dispõe de blindagem na parte inferior, contra engenhos explosivos improvisados. Uma vez que é muito ligeira pode ser rapidamente transportada por via aérea para apoio a situações mais críticas. (JN)

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