10 de abril de 2017

Ministro da Defesa diz que Portugal tem insistir na modernização das Forças Armadas

O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, disse este domingo que Portugal tem de continuar a tarefa de modernizar as Forças Armadas, segundo critérios de necessidade, eficiência e exigências no âmbito internacional.

“Temos de continuar fortemente empenhados na formação, no treino e modernização, sem esquecer a exigências dos tempos que atravessamos”, afirmou Azeredo Lopes no Mosteiro da Batalha, onde presidiu às cerimónias do Dia do Combatente, que assinalou os 99 anos da batalha de La Lys, na I Guerra Mundial, em que Portugal participou, e os 100 anos da entrada de Portugal naquele conflito.

Salientando que Portugal tem hoje Forças Armadas adaptadas às “ameaças do imprevisível ambiente estratégico actual”, o ministro da Defesa Nacional assegurou que o país está a “reequipar, modernizar e a construir capacidades” para as suas forças militares.

“As capacidades dos nossos militares e dos nossos sistemas de armas são reconhecidas internacionalmente pelos nossos aliados e parceiros e os ganhos mais recentes de credibilidade dizem-nos que não podemos esmorecer nos esforços de modernização e aumento de eficiência”, sublinhou.

O ministro da Defesa salientou que as Forças Armadas portuguesas desempenham uma “relevantíssima função enquanto instrumento de política externa do Estado”, num quadro estratégico de alianças cada vez mais institucionais, seja com a NATO, a União Europeia, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, as Nações Unidas ou outras organizações.

Segundo Azeredo Lopes, as capacidades nacionais são cada vez mais planeadas, tendo em conta critérios de utilidade e padrões de qualidade, “exigência que provém da harmonização e do enquadramento internacional”.

“Esta dimensão da construção multinacional exige esforço do país para propor e influenciar, no sentido de salvaguardar o interesse nacional com exercícios de mudança e de procura da melhor preparação e adaptação das suas forças aos melhores padrões internacionais”, frisou.

Enquanto país, disse, “temos necessidade de saber usar plenamente os nossos instrumentos de poder no contexto global, e isso implica muito aprender com a história e em particular com a história nacional que nos expõe infelizmente sobejos casos de ausência de planeamento e pensamento estratégico”.

A cerimónia organizada pela Liga dos Combatentes incluiu ainda desfiles militares dos vários ramos das Forças Armadas, a imposição de condecorações e a deposição de flores no túmulo do soldado desconhecido, na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha. (Observador)

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