É com a segurança da Europa no horizonte que a NATO está a efectuar testes militares sobre o Mar do Norte. A partir de bases na Grã-Bretanha, a organização prepara potenciais cenários de guerra, perante a escalada de tensão em diferentes pontos do globo.
Entre os exercícios destaca-se a presença de quatro bombardeiros B52, provenientes dos Estados Unidos, que participaram numa manobra de reabastecimento aéreo com o apoio de KC-135.
"Podem ver o tubo abastecedor atrás de mim. Ele agora está junto ao avião e o que vai acontecer durante o reabastecimento é que ele vai descer e estender-se na direcção do receptor, pois o receptor vem por trás do KC-135 para obter combustível", afirma a capitã Lauren Ott, da Força Aérea dos Estados Unidos.
Uma manobra aérea extremamente complexa e que exige enormes medidas de segurança. No entanto, é também fundamental por aumentar o raio de acção dos B-52, capazes de transportar armas nucleares.
Com o renovado alcance, estes aviões vão muito além do espaço europeu, atingindo na verdade qualquer ponto no mundo. E os testes de reabastecimento estendem-se também a outros aviões de combate, para elevar as capacidades de resposta da NATO.
"Isto é realmente para afirmar uma postura abrangente de dissuasão não só nesta região, mas em todo o mundo. É no sentido de dar confiança aos nossos aliados contra qualquer potencial adversário no mundo de hoje", subscreve o coronel Christopher Armhein, da Força Aérea norte-americana.
Estas operações conduzidas a partir da Grã-Bretanha surgem também dias depois de a força aérea britânica ter detectado dois bombardeiros russos a apenas 80 quilómetros da costa britânica. Um potencial sinal de alerta e que leva a NATO a mostrar que está atenta. (EN)
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