Os militares do Exército português em missão no Iraque há 6 meses, pertencentes ao 6º contingente nacional destacado neste país, concluíram uma intensa fase de treino para a preparação de 2000 elementos pertencentes às Forças Armadas iraquianas e Polícia Federal.
As Forças iraquianas foram treinadas pelos militares portugueses em áreas tão diversas como o combate em áreas urbanas, combate em áreas abertas (deserto), operações ofensivas e defensivas, armamento individual a armas colectivas, instalação e operação de postos de controlo (checkpoints) fixos e móveis, socorrismo de combate, instrução e treino no âmbito de manuseamento de morteiros e execução de tiro real com toda a tipologia de armamento que as unidades iraquianas utilizam.
Também no âmbito da engenharia militar o Exército português ministrou formação para a detecção, destruição e inactivação de engenhos explosivos improvisados (EOD) com o objectivo de apoiar as Forças iraquianas na eliminação dos explosivos deixados por terroristas nos centros urbanos e vias de comunicação do Iraque.
Simultaneamente, de forma a capacitar os oficiais e sargentos do exército iraquiano, para estes posteriormente assumirem a responsabilidade do treino, foram ministrados cursos de curta duração para futuros formadores nas áreas de combate antes descritas.
Estas acções de formação tiveram início em Novembro de 2017 e terminaram ontem, de acordo com um plano pré-definido pela Coligação Internacional.
O contingente português que participa na Operação Inherent Resolve é constituído por uma força de 30 elementos, que integra uma força-tarefa em Besmayah, fazendo ainda parte do contributo nacional para a operação um militar que se encontra em missão no Comando da Força Internacional em Bagdade e um outro militar destacado no Comando Conjunto da operação no Kuwait.
Ao longo do mês de maio os 32 militares actualmente no Iraque serão substituídos pelo sétimo contingente nacional composto pelo mesmo número de militares do Exército português. A actual missão de apoio à formação e treino das Forças Armadas decorre até ao final do ano. (Emgfa)
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