O ministro da Defesa Nacional salientou hoje que o Orçamento do Estado para o sector em 2019, que ascende a 2.338,9 milhões de euros, representa o "maior aumento em dez anos" e sustentou que corresponde às necessidades.
Nós temos de facto um reforço, é o maior aumento em dez anos, no orçamento da Defesa e isso corresponde às nossas necessidades", afirmou João Gomes Cravinho, considerando que "é um orçamento bom" que permite "construir um caminho de investimento".
O ministro da Defesa falava aos jornalistas no final da sessão solene de abertura do ano lectivo 2018/2019 da Escola Naval, no Alfeite, Almada, em que participaram o almirante chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Silva Ribeiro, e o chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Mendes Calado.
João Gomes Cravinho apresentará na próxima terça-feira, na Assembleia da República, o orçamento para o sector da Defesa, que ascende a 2.339, 9 milhões de euros, incluindo 49 milhões de euros afectos à Força Aérea na sequência das novas atribuições na gestão e comando dos meios aéreos de combate a incêndios.
O ministro destacou que, para além do orçamento para 2019, haverá um reforço significativo do investimento nos próximos anos, que estará previsto na Lei de Programação Militar (LPM) e que o investimento nas capacidades da Marinha atinge "montantes consideráveis", na casa "dos 600, 700 milhões de euros".
O titular da pasta da Defesa referia-se aos programas de aquisição de seis navios patrulha oceânicos, num total de cerca de 240 milhões de euros e do navio polivalente logístico, estimado em cerca de 300 milhões de euros, disse fonte da Marinha à Lusa.
João Gomes Cravinho ressalvou que a proposta de LPM, que estabelece a programação dos investimentos militares até 2030, ainda terá de ser debatida na Assembleia da República, afirmando contar com a aprovação da lei antes do final do ano.
Quanto ao orçamento para 2019, que será aprovado em votação final global em 29 de Novembro, prevê 1.817 milhões de euros para as Forças Armadas, 35,2 milhões de euros para a rubrica "saúde, hospitais e clínicas", 123,6 milhões de euros para "Segurança e Acção Social" e 10,6 milhões em "investigação".
Em 2019, as Forças Nacionais Destacadas terão uma dotação de 60 milhões de euros, o que representa um aumento de 7,5 milhões de euros (DN)
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