Augusto Santos Silva, que hoje deu posse aos responsáveis pela nova e poderosa Direcção-Geral do Armamento e Infra-Estruturas de Defesa, explicou que essa política - que se enquadra na estratégia europeia para o sector, em que os actuais regimes de contrapartidas vão acabar - pressupõe a participação de empresas e "capacidades próprias" portuguesas no fabrico e manutenção desses equipamentos e sistemas de armas.
Como armas principais para privilegiar a participação em programas cooperativos - como foi o caso do avião de transporte europeu A400M e é o do helicóptero NH90 (no âmbito da NATO) - já existem os 'clusters' aeronáutico e naval e, ainda, as empresas ligadas aos sistemas de comunicações e de tecnologias de informação, sublinhou Santos Silva, as quais vão ser a base da "constituição de uma base tecnológica e industrial de Defesa" em Portugal.
Neste tipo de programas, um país investe nas fases iniciais de estudo e construção dos equipamentos (incorporando tecnologias nacionais), adquirindo depois alguns deles a preços significativamente mais baixos e participando ainda na manutenção do programa.
Outra prioridade dessa política, assinalou o ministro da Defesa, é a de adquirir equipamentos de "duplo uso" para os mercados militar e civil.
Quanto à nova e poderosa direcção-geral, Santos Silva explicou que essa super-estrutura do Ministério tem como prioridades a revisão da Lei de Programação Militar (LPM), o acompanhamento e revisão da Lei de Programação de Infra-estruturas Militares (LPIM) e o envolvimento da constituição da referida base tecnológica e industrial de defesa.(DN)
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