Corte nas verbas para a modernização das Forças Armadas. Mais de 1900 equipamentos, a maioria com mais de duas décadas, foram recuperados pelo Exército para garantir a operacionalidade do ramo.
O corte nas verbas para a modernização das Forças Armadas obrigou o Exército a recuperar material com mais de duas décadas de existência para garantir a sua operacionalidade. Em causa estão equipamentos como peças de artilharia (obuses), viaturas tácticas e blindadas, rádios e sistemas de míssil antiaéreo.
Perante os constrangimentos financeiros, o Exército decidiu recuperar uma extensa lista de material (mais de 1900 equipamentos) para serem 'reintroduzidos' nas suas brigadas e garantir maior protecção e segurança aos militares, 'principalmente aqueles que representam o País fora do território nacional'.
'O Exército está a levar os seus materiais e equipamentos ao limite máximo das suas capacidades operacionais', afirmou ao CM o porta-voz do ramo, tenente-coronel Hélder Perdigão, que alertou: 'Apesar deste esforço, haverá equipamentos que, com o passar do tempo, ficarão inoperacionais e a sua substituição no futuro será necessariamente muito mais onerosa.'
As viaturas blindadas de rodas 4x4 e os helicópteros ligeiros são, segundo o chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, dois dos programas mais importantes para a operacionalidade do ramo, mas o corte de 40 por cento nas verbas da Lei de Programação Militar vai deixá-los mais uma vez na gaveta.
Não resta assim outra alternativa ao Exército senão recuperar ou remodelar os equipamentos que possui, apesar de a maioria já ter mais de vinte anos ou até mesmo trinta anos de existência.
Parado ficará ainda o concurso para a aquisição da nova arma ligeira, o que significa que os militares continuarão a usar a velha espingarda G3 adquirida por Portugal há cerca de cinquenta anos.
Além do material de combate, o Exército remodelou ainda diversas infra-estruturas ao longo do País e recuperou também 109 viaturas administrativas.
CORTE DE 750 MILHÕES
O Programa de Estabilidade e Crescimento prevê um corte de cerca de 750 milhões de euros até 2013 na Lei de Programação Militar. Ou seja, nas verbas destinadas à modernização das Forças Armadas.
PROJECTOS PRIORITÁRIOS
Além das viaturas blindadas 4x4 e dos helicópteros ligeiros, o Exército considera fundamental a aquisição dos helicópteros médios NH90 e das PANDUR (8x8), os novos sistemas de armas antiaéreas e o upgrade das viaturas blindadas (M113). (C.M)
Como é possível os "das gravatas" ainda ousarem exigir que as FAA sigam em missões para o estrangeiro? Terão enlouquecido? Se assim é, há que dar "remédio ao problema". Que descaramento!
ResponderEliminarEstes senhores ainda não aprenderam o velho ditado popular,quem não tem dinheiro não tem vicios.
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