Tridente, o primeiro de dois submarinos comprados por Portugal à Alemanha, passou a fase de testes com «sucesso» e cabe agora ao ministério da Defesa apontar uma data para a sua recepção provisória em território nacional, escreve a Lusa.
Segundo disse fonte oficial do ministério à Lusa, a equipa de militares da Armada que acompanhou os testes de mar do submarino, que depende diretamente do ministro Augusto Santos Silva, comunicou na terça-feira à tutela que este processo foi concluído «com sucesso».
«A fase final do treino que compõe a formação a cais teve lugar em Kiel, nos estaleiros da HDW, e a formação no mar», em águas norueguesas, refere a página da Internet da Marinha (www.marinha.pt).
Neste contexto, a definição de uma data para a chegada a Portugal do Tridente e para a sua receção provisória cabe agora ao ministério da Defesa.
Antes disso, o submarino Tridente (que dá nome à classe) terá de passar pelo processo de transferência da bandeira alemã para a portuguesa e de acolher os 33 militares portugueses que vão constituir a sua guarnição, que, segundo o "site" da Armada, já se encontra «pronta a operar».
Segundo a Armada, «as características mais marcantes» do submarino «são o incremento extraordinário das suas capacidades furtivas e da sua autonomia em imersão, sem necessidade de carregar baterias».
«A reduzida assinatura acústica, eletromagnética e térmica transforma-o num dos submarinos convencionais mais furtivos do mundo, impossíveis de detectar sem recurso a elevados meios de superfície, munidos de sensores sofisticados de última geração», refere este ramo das Forças Armadas.
Com mais de duas toneladas de peso (em imersão) e com quase 68 metros de comprimento, o submarino alemão tem uma autonomia de 12 mil milhas, para além de vários sensores e um sistema de armas composto por mísseis de longo alcance mar mar e mar terra, torpedos de longo alcance, minas e armamento ligeiro para proteção própria quando a navegar à superfície.(Iol)
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