A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) denunciou, este sábado, a «carência de equipamentos e meios essenciais ao desempenho da actividade policial» e a «má gestão dos recursos humanos» na corporação.
Em comunicado, no seguimento de uma reunião da direcção nacional, a APG/GNR afirma que «as condições de serviço dos profissionais da GNR têm sido pautadas pela carência de equipamentos e meios essenciais ao desempenho da actividade policial».
«Também a má gestão de recursos humanos tem conduzido a um progressivo enfraquecimento da componente operacional da Guarda», acusa a associação.
A APG encara «de forma muito crítica» os «retrocessos que se têm sucedido no campo do diálogo institucional» e garante que o sentimento generalizado da GNR é de «profundo descontentamento e desmotivação».
Entre as matérias que a APG/GNR assegura que «tem sido ignorada», está «o Regulamento Geral de Serviço e o Regulamento de Uniformes» da Guarda Nacional Republicana (GNR).«As colocações e transferências encontram-se em atraso há mais de dois anos, interferindo gravemente com a vida pessoal e familiar de milhares de profissionais», prossegue o comunicado citado pela Agência Lusa.
Em relação ao pagamento dos gratificados, «da responsabilidade do Ministério da Administração Interna», a associação afirma que este se encontra «por efectuar», situação que diz não entender, «até porque deveria ser a tutela a primeira a dar o exemplo». (TVI24)
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