Portugal vai substituir a sua Força de Reacção Rápida na missão da NATO no Afeganistão por uma equipa de formadores para o Exército afegão, decidiu o Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN).
Esta mudança, que procura responder a uma necessidade [de mais formadores] manifestada pela Aliança Atlântica, vai traduzir-se numa redução do contingente português na missão da ISAF, que passa a ser de 191 militares no total.
Portugal tem actualmente 254 militares no Afeganistão, distribuídos por uma Força de Reação Rápida, duas OMLT, um módulo de apoio e vários militares em quartéis generais.
«Na sessão de hoje, o CSDN analisou a situação das Forças Nacionais no exterior, tendo constatado que as missões de paz decorriam em conformidade com o planeamento efectuado e sem necessidade de alterar os seus efectivos, excepto no teatro do Afeganistão, para o qual o Governo apresentou uma proposta a que foi dado parecer favorável», afirmou o tenente general Goulão de Melo, no final dos trabalhos.
O CSDN, órgão de consulta do presidente da República que reúne o Governo, ministros, chefes militares, os representantes da República para Açores e Madeira e deputados da comissão parlamentar de Defesa, esteve reunido durante cerca de 50 minutos na sexta feira.
«A proposta constitui uma nova modalidade de articulação do nosso contingente no âmbito da estratégia da NATO para aquele teatro, em Setembro próximo, recolha da Força de Reação Rápida, constituída por uma companhia do Exército e 12 militares da Força Aérea e em conjugação com a retracção desta força, será constituída uma Força Nacional Destacada até ao final de Outubro de 2010», acrescentou o secretário do CSDN.
O comunicado da reunião refere que a presença portuguesa no Afeganistão passa a ser constituída por «um comandante, equipas de formadores/instrutores, duas equipas operacionais de monitorização e ligação, um módulo de apoio, uma célula de informações e pessoal destacado nos quartéis generais, um total de 191 militares». Sol / Lusa
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