Cerca de 20 mil militares do Exército estão envolvidos no exercício "Orion 2010", que decorre no Alentejo e na Beira Interior, com o objectivo de testar a capacidade de resposta das tropas portuguesas em cenários de crise.
"Em termos de meios humanos envolvidos nas duas fases do exercício, nós temos aproximadamente cerca de 20 mil militares", revelou o major de Infantaria, João Carvalho.
Este número, explicou, abrange os militares envolvidos desde que os planos de segurança foram activados nas respectivas unidades até agora, ou seja, na fase em que os militares estão no terreno.
O "Orion" é o principal exercício do Exército Português e tem por finalidade testar as capacidades da sua Força Operacional Permanente (FOPE) em diversos cenários de crise.
De acordo com o major João Carvalho, que falava numa conferência de imprensa em Alter do Chão (Portalegre), este exercício, que termina na segunda-feira, está a decorrer em "duas regiões do país".
Dentro deste contexto, foram criados países "fictícios" nos quais decorrem operações de contenção de acções terroristas e de ajuda a populações em situação de calamidade pública.
"O cenário fictício envolve duas áreas, a região de Monfortinho (Idanha a Nova) e a região de Castelo Branco, onde está a operar a Brigada de Intervenção, e as zonas de Santa Margarida (Santarém) e de Alter do Chão, onde está fisicamente a Brigada Mecanizada", explicou.
No domingo, realiza-se em Alter do Chão, no Pólo da Universidade de Évora, um briefing do exercício "Orion 2010", no posto de comando avançado do Comando da Componente Terrestre.
Já na segunda-feira, último dia do exercício, realiza-se na aldeia de Alter Pedroso (Alter do Chão) uma demonstração de capacidade da Componente Operacional do Exército. (JN)
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