O Chefe do Estado Maior da Força Aérea revelou à Voz da Planície que a patrulha acrobática “Asas de Portugal”, regressa quando “entender” que estão “reunidas as condições”. Os “Rotores” segundo o CEMFA continuam a “existir”.
Questionado pela Voz da Planície sobre a extinção das patrulhas acrobáticas “Rotores” e “Asas de Portugal”, que operavam desde a Base Aérea N.º 11, em Beja, respectivamente com helicópteros Alouette III e aviões Alpha-Jet, o Chefe do Estado Maior da Força Aérea (CEMFA), General Luís Araújo , afirmou que a primeira continua a existir e que a segunda “está suspensa”.
Visivelmente incomodado, o CEMFA, afirmou que os “Rotores” fizeram exibições “este ano que acabou”, leia-se 2009, enquanto que os “Asas” regressarão quando o “estiverem reunidas as condições”.
Recorde-se que as duas Patrulhas Acrobáticas foram suspensas em finais de Agosto do ano passado e desde essa data não fizeram mais exibições. A “paragem forçada” aconteceu na sequência de um incidente, com um avião caça-bombardeiro Apha-jet da Esquadra 103 (Caracóis), adstrito à Patrulha Acrobática Asas de Portugal. Em causa esteve um “toque”, com a asa direita, de um avião na copa de uma árvore, que provocou danos na aeronave, e que esteve na origem da punição com a pena de “reforma compulsiva” aplicada ao Major Videira comandante das duas sub-unidades e à suspensão da actividade desta última.
Além da pena aplicada ao oficial pela Força Aérea Portuguesa (FAP), foram ainda aplicadas as penas de repreensão agravada, a outro oficial, o Capitão Ribeiro, segundo piloto da patrulha e uma repreensão simples a 3 sargentos, tendo um cabo, escapado ao rol dos castigo.(Voz da Planície)
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