Monitorar, assessorar, treinar e ensinar os quadros do exército afegão, para que seja feita a transição definitiva da responsabilidade militar é o objectivo da força nacional destacada para o Afeganistão, em Abril.
A missão do contingente português é «treinar e instruir os oficiais do exército nacional afegão e apoiá-los no desenrolar dos seus próprios trabalhos, numa lógica de trabalho de mentoria», explicou à Lusa o comandante do contingente nacional, Fonseca Lopes.
Constituído por 229 militares de três ramos das Forças Armadas, o contingente realizou esta sexta-feira exercícios respectivos a ataques insurgentes, com recurso engenhos explosivos improvisados.
Os exercícios foram efectuados para que seja possível uma avaliação do estado de prontidão operacional nas várias componentes, que englobam capacidades de coordenação, controlo e condução de operações idênticas às que irão encontrar no terreno das operações no Afeganistão.
Fonseca Lopes disse à agência Lusa que o exercício «mostrou que os 229 militares estão preparados» e explicou ainda que os militares poderão precisar de pôr em prática os exercícios quando se deslocam entre o aquartelamento onde irão ficar e os quartéis onde administrarão formações.
O contingente é composto ainda por 11 equipas que possuem elementos da Força Aérea, Exército, Marinha e Guarda Nacional Republicana e que vão operar em quartéis de Kabul.
O comandante do contingente nacional referiu ainda que nas equipas estão integradas três mulheres e que mais de metade do contingente é composto por oficiais de patente superior das forças armadas.
Os primeiros 104 militares partem para o Afeganistão a 28 de Março e os restantes a 18 de Abril.
Até 2014, a NATO previu a retirada gradual das tropas do território afegão. (IOL)
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