A cooperação do Exército português na prevenção e combate a incêndios que foi testada em 2010 no Algarve será alargada ao resto do país, revelou hoje o secretário de Estado das Florestas.
Rui Barreiro destacou as "boas práticas" desenvolvidas pelo Algarve no combate aos incêndios florestais, nomeadamente no que diz respeito ao empenho do Exército português na prevenção, e declarou que esse "bom exemplo" vai ser alargado a todas as regiões do país, com exceção de Lisboa e Vale do Tejo.
"Estamos neste momento a negociar o envolvimento do Exército e das equipas de sapadores do Exército para o apoio da prevenção florestal. E isso significará, à partida, que todas as regiões, com exceção de Lisboa e Vale do Tejo, vão ter equipas do Exército a trabalhar nessa área, nomeadamente o norte, sul, centro e se possível também o Alentejo", disse.
As estatísticas sobre as áreas ardidas em Portugal por causa de incêndios florestais mostram que o "bom trabalho feito no Algarve deve ser replicado", visto que em termos de áreas ardidas, a região algarvia foi "quase recordista" pelo aspeto positivo, acrescentou o secretário das Florestas.
O secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural esteve hoje no Algarve a visitar as obras realizadas na rede primária para a prevenção dos incêndios e reconheceu que o distrito de Faro está de "parabéns" seja ao nível do planeamento, seja na execução de planos de combate a incêndios.
Rui Barreiro adiantou ainda que, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER), estão previstos no orçamento "20 milhões de euros" para projetos de defesa da floresta contra incêndios. (I)
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