Portugal está agora mais reforçado na panóplia de meios que tem à sua disposição para a garantia da protecção dos seus recursos naturais de exploração marítima e no apoio a acções de âmbito internacional nesta vertente, com o início da capacidade operacional da versão Vigilância Marítima (VIMAR) das aeronaves C-295M da Força Aérea, assinalado no dia 19 de Abril, na Base Aérea Nº6, Montijo.
Na presença do Ministro da Defesa Nacional (MDN), Augusto Santos Silva, e do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, a Comandante da Esquadra 502, Tenente-Coronel Diná Azevedo, apresentou as características, capacidades e performance da aeronave C-295M VIMAR, configurada para missões de Vigilância Marítima, nomeadamente, na monitorização e controlo das Actividades de Pesca, Actividades Ilícitas, Poluição Marítima, e monitorização e controlo do Tráfego Marítimo.
O MDN salientou as valências desta aeronave e da capacidade VIMAR, afirmando que com estes recursos será possível fazer mais e melhor, com maior eficiência no cumprimento das missões de interesse nacional e que contribuem para a defesa dos recursos e para o desenvolvimento da economia do país.
As características do C-295 tornam-no numa plataforma de elevado potencial na execução de missões de Vigilância Marítima em território nacional e, mais recentemente, em operações internacionais, na operação conjunta Hermes Extension 2011, desencadeada pela Agência FRONTEX, onde já completou 190:45 horas de voo.
A Força Aérea tem ao seu serviço 12 aeronaves C-295M, cujas características, consoante as diversas configurações que pode adquirir, garantem uma extensão de aplicabilidade em todas as áreas do Apoio Aéreo: Transporte Aéreo, Busca e Salvamento, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. (F.A.P)
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