A Fase Bravo de combate aos incêndios florestais começa amanhã, prolongando-se até 30 de junho, envolvendo 6.438 homens, 1.476 veículos e 24 meios aéreos, o que traduz uma redução em relação a 2010, segundo disse ontem a Protecção Civil.
No ano passado, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais na Fase Bravo - a segunda que envolve maior número de meios - empenhou 6.651 homens, 1.528 veículos e 34 meios aéreos, refere a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) em comunicado.
Integram a Fase Bravo este ano 2.411 bombeiros, 242 elementos da Força Especial de Bombeiros (Canarinhos), 654 elementos do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR (GIPS), 939 elementos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, 219 elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP), 1.560 elementos da Autoridade Florestal Nacional (AFN), 158 elementos do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e 45 operacionais da associação de produtores florestais AFOCELCA.
No âmbito da vigilância, estarão ativos 70 posto de vigia.
A ANPC lembra que "Portugal sem fogos depende de todos!".
Entretanto, o Exército Português já anunciou que vai reduzir para quase metade o número de militares em operações de combate aos incêndios florestais este ano, devido aos cortes financeiros impostos pelo Governo.O Exército “dava cerca de 240 homens em média por dia e um número muito considerável de viaturas”, o que terá “uma redução de quase para metade nesta área específica”, disse à Lusa o porta-voz do Exército, tenente-coronel Hélder Perdigão. (J.M)
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