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Designado ‘Conservação ex-situ de organismos fluviais — reprodução em cativeiro e reintrodução do ruivaco-do-oeste’, o projeto permitiu reintroduzir no habitat natural 400 “exemplares desta espécie, em vias de extinção, que é um peixe de água doce que só existe em Portugal”, informa a Marinha em comunicado.
A reprodução em cativeiro foi realizada no Aquário Vasco da Gama, em Algés (concelho de Oeiras), em tanques no exterior que “simularam as condições naturais de ambiente e alimentação”, tendo os ruivacos sido, em abril do ano passado, libertados no rio Alcabrichel, “onde tinham sido capturados os progenitores”.
Considerado pelo júri “um contributo exemplar para a preservação da biodiversidade e integração das preocupações ambientais na atividade militar”, o projeto foi escolhido por unanimidade.
A “atribuição do prémio Defesa Nacional e Ambiente 2011 reveste-se de especial importância para todos os que servem no Aquário Vasco da Gama pelo reconhecimento de um trabalho que requer rigor, conhecimento e dedicação, constituindo-se como um estímulo para um cada vez maior contributo em prol da conservação da biodiversidade do património natural português”, afirma o diretor do equipamento, o capitão-de-mar-e-guerra José Jaime Gonçalves Ribeiro, citado no comunicado.
O Prémio Defesa Nacional e Ambiente destina-se a galardoar a unidade, estabelecimento ou órgão das Forças Armadas que, de acordo com os princípios da Defesa Nacional, melhor contributo preste, em Portugal, para a qualidade do ambiente, numa perspetiva de desenvolvimento sustentável, através da utilização eficiente dos recursos naturais, da promoção de boas práticas de gestão de ordenamento do território e da proteção e valorização do património natural e paisagístico e da biodiversidade. (IOL)
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