No decurso deste exercício, o Arpão atingiu o mais elevado nível de integração possível com a força naval a que pertenceu. Desta forma, e considerando o cenário simulado - um estado ribeirinho falhado, envolvido em conflitos internos e externos mas no qual afloram atividades de terrorismo e catástrofe humanitária, o submarino Arpão tomou parte ativa na força naval internacional destacada para a região e cujo objetivo era o controlo e contenção da situação militar e a criação de um clima de segurança, conducente a negociações, e à implementação de resoluções das Nações Unidas que levassem à estabilidade na região.
No final deste exercício, os meios envolvidos, desde o quartel-general em Toulon aos cerca de 40 meios aeronavais empregues, encontram-se certificados para as NATO RESPONSE FORCES 2013, também conhecidas por NRF´s. Estas forças encontram-se na linha da frente da NATO, em caso de necessidade, constituindo-se como a 1ª linha da capacidade de resposta militar da Aliança em caso de crise ou conflito.
O NRP Arpão conta já com aproximadamente 40 dias de missão ininterrupta, depois de ter integrado o grupo tarefa permanente 2 (SNMG2) da NATO no dia 5 de setembro. Desde essa data, e para além da participação no NOBLE MARINER 12, o submarino Arpão participou na Operação Active Endeavour, de combate ao terrorismo no Mediterrâneo - única missão atualmente em curso ao abrigo do artigo 5º da Aliança Atlântica.
Após uma paragem de 4 dias em Palma de Maiorca a SNMG2 e o submarino Arpão vão iniciar nova patrulha no âmbito da Operação Active Endeavour, onde mais uma vez o Arpão realizará missões de recolha de informações, em situações onde a descrição seja um fator relevante. De referir que os sensores que equipam esta unidade naval permitem efetuar recolha discreta de informações desde imagens à assinatura acústica e eletromagnética.
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