O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou a importância da «capacidade submarina» de Portugal por permitir que o País participe «numa operação estruturante no combate à pirataria» e nas operações da NATO, com vista ao cumprimento dos seus compromissos internacionais.
Aguiar-Branco falava no Alfeite após uma viagem a bordo do submarino Arpão, que teve início em Cascais, para marcar presença na chegada deste navio, no final de uma missão da Força Naval Permanente da NATO de patrulhamento no Mediterrâneo - entre os dias 4 de setembro e 27 de outubro - e de ter participado no exercício Noble Mariner 12, destinado à certificação da Força de Reação Rápida da NATO para 2013.
«É uma capacidade que deverá ser aproveitada ao máximo em benefício de todos, de Portugal, e da nossa responsabilidade, quer em termos internacionais quer em termos do nosso espaço marítimo», referiu o Ministro da Defesa.
Sobre a aquisição de novas embarcações, designadamente para fiscalização das águas portuguesas, Aguiar-Branco afirmou que a sua compra não será equacionada antes da revisão da Lei de Programação Militar.
«Neste momento está fora de questão na medida em que a revisão do conceito estratégico ainda não foi concluída. Quando for concluída, será então feita a revisão da Lei de Programação Militar e aí serão definidas em termos concretos, as prioridades das Forças Armadas», frisou o Ministro. (MDN)
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