"É uma decisão em função da directiva de planeamento do Chefe do Estado Maior da Armada [almirante Silva Ribeiro]. O reforço será realizado com navios hidrográficos", explica ao CM o comandante naval, vice-almirante Gouveia e Melo. Estes hidrográficos "além de busca e salvamento e eventuais acções de fiscalização, irão também estar comprometidos nas suas campanhas de oceanografia, hidrografia e cartografia náutica", assegura.
O dispositivo naval padrão passará assim dos actuais 11 para 14 navios. "São 1500 homens e mulheres diariamente empenhados, 365 dias por ano", afirma. Onze navios estarão nas suas zonas definidas de missão. Os restantes três "são a reserva e serão pré-posicionados em função de circunstâncias especiais", como no início de Fevereiro com o mau tempo no mar.
A Armada quer ver a formação que dá aos seus praças "reconhecida no catálogo nacional de qualificações" por forma a que "terminado o contrato na Marinha esses consigam ver reconhecidas as qualificações", afirma ao CM o vice-almirante Jorge Novo Palma, superintendente do pessoal da Marinha.
Em 2016 foram preenchidas apenas 401 das 880 vagas (45%) para praças. "A dificuldade em recrutar praças no regime de contrato é mais um desafio do que um problema. Estamos a melhorar as condições", diz. (Correio da Manhã)
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