O General Scaparrotti apresentou uma proposta de reorganização da estrutura de comando da NATO, a qual pressupõe a adaptação da Aliança em tempo de crise, com flexibilidade suficiente, capaz de cumprir a sua missão de garante de defesa colectiva, gestão de crises e segurança cooperativa, e não uma estrutura somente vocacionada para crises.
O Ministro trocou algumas impressões sobre este processo com o General, nomeadamente a necessidade de uma abordagem de 360 graus, no contexto de segurança actual, e saudou a criação de um núcleo regional para o sul, em Nápoles.
Foram também abordadas as questões associadas aos designados "3 Cs" (cash, capabilities and contribuitions), isto é, o orçamento de Defesa, a implementação das capacidades e a contribuição para operações e missões e outros compromissos relevantes.
O Ministro da Defesa Nacional tem afirmado neste contexto que os contributos para a manutenção de paz e de segurança internacionais no âmbito de organizações multilaterais, operações nacionais ou coligações, deveriam ser tidos em conta.
O Ministro referiu que a NATO poderia contribuir para a garantia de estabilidade e segurança internacionais, desempenhando um papel de capacitação das forças das operações de manutenção de paz da ONU, assim como no reforço da resiliência de parceiros estratégicos.
Por fim, foi abordado o compromisso nacional em missões da Aliança Atlântica e o papel de Portugal como promotor de segurança e defesa global, desde a longa presença na KFOR à preparação de um futuro contributo de Portugal com uma Quick Reaction Force no Afeganistão.
O Comandante Supremo Aliado da Europa (SACEUR) é um dos dois comandantes estratégicos da NATO. O General Curtis Scaparrotti chefia o Comando Aliado de Operações desde 4 maio de 2016. (MDN)
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