O quinto e último dia da visita do Ministro da Defesa a Moçambique ficou marcado por uma sentida homenagem aos militares que tombaram ao serviço das Forças Armadas Portuguesas neste país.
Durante a emotiva cerimónia que decorreu no Cemitério de Lhanguene, em Maputo, Azeredo Lopes depôs uma coroa de flores – rosas brancas – na presença do Chefe do Estado-Maior do Exército, General Rovisco Duarte e do Vice-Almirante Rocha Carrilho, Superintendente do Material. Marcaram ainda presença, diversos oficiais responsáveis pelos projectos de cooperação actualmente em curso no domínio da Defesa.
A manhã de sexta-feira começou com uma visita ao Centro de Análise Estratégica da capital moçambicana. Na companhia de Maria Amélia Paiva, embaixadora portuguesa em Moçambique, Azeredo Lopes ficou a conhecer melhor o trabalho desenvolvido por esta importante estrutura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
O Ministro da Defesa Nacional seguiu, depois, ao encontro do presidente da Associação de Deficientes das Forças Armadas Portuguesas em Moçambique de quem haveria de receber uma carta, solicitando a atenção do Governo para as dificuldades sentidas, à distância, por aqueles que na Guerra de África serviram as Forças Armadas.
A visita de Azeredo Lopes a Moçambique terminou com a deslocação à Escola Prática de Aviação (EPA), a unidade onde são formados, com o apoio de militares portugueses, os pilotos e os mecânicos da Força Aérea de Moçambique. O Ministros da Defesa visitou demoradamente as instalações e assistiu a uma demonstração de capacidades da aeronave Cessna FAM-550, oferecida por Portugal há alguns anos.
Em declarações aos jornalistas em Maputo, o governante destacou, em jeito de balanço, o fortalecimento das relações de “amizade profunda entre os dois povos” bem como a “consolidação de um novo Programa-Quadro de Cooperação no Domínio da Defesa, até 2021”.
“Estamos perante novos desafios que permitem reforçar no plano operacional a cooperação entre os dois países”, disse Azeredo Lopes, para logo acrescentar: “Portugal gostaria muito, e por isso convidou as Forças Armadas de Moçambique, a participar juntamente com as Forças Armadas Portuguesas em missões Humanitárias de Paz.” (Defesa.pt)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Mensagens consideradas difamatórias ou que não se coadunem com os objectivos do blogue Defesa Nacional serão removidas.