Os ministros da Defesa Nacional e da Saúde assinaram esta segunda-feira um protocolo de cooperação que prevê a utilização do Hospital das Forças Armadas (HFAR) por utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), designadamente, ao nível das cirurgias.
Na cerimónia – que decorreu no HFAR, em Lisboa – estiveram presentes, para além de José Azeredo Lopes e de Adalberto Campos Fernandes, o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro, o Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, e a Secretária de Estado da Saúde, Rosa Valente de Matos.
Durante a sua intervenção, Azeredo Lopes afirmou que “o subsistema de saúde militar deve ser preservado” e que “havendo capacidade sobrante que possa ser aproveitada pelos cidadãos em geral”, esta deverá ser disponibilizada pois ajudará o “próprio HFAR” a desenvolver-se “mais harmoniosamente” e “em escala”.
Antes de terminar, Azeredo Lopes reafirmou que a tutela desta instituição “está bem” no Estado-Maior-General das Forças Armadas e acrescentou que aguarda a proposta, para Setembro, do Grupo de Trabalho responsável pela apresentação de um novo modelo do qual, certamente, resultará “um melhor HFAR”.
O Ministro da Saúde, por sua vez, relembrou que o Estado dispõe, actualmente, de “recursos muito escassos” e que “é pouco compreensível” que, a todo o momento, não seja possível juntar “capacidades, sinergias e competências” para “fazer melhor”.
Adalberto Campos Fernandes referiu que o Ministério da Saúde tem desencadeado, com o Ministério da Defesa Nacional e as Chefias Militares, iniciativas que os aproximam, como é o caso do Laboratório Militar.
Considerando que “faz todo o sentido” que o SNS se associe a outras instituições que prestam cuidados de saúde, como é o caso do HFAR, Campos Fernandes explicou que este protocolo, agora assinado, permitirá que se alargue a resposta ao nível da cirurgia, apoiando, desta forma, a redução das listas de espera.
O Ministro da Saúde referiu ainda que a cooperação entre as instituições da saúde “não se esgota na assistência” e deu como exemplos as áreas do ensino, da formação dos recursos e da investigação clínica. (Defesa)
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