O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira, em Viana do Castelo, a construção, nos próximos seis a oito anos, de sete novos navios para a Marinha portuguesa, no âmbito da revisão da Lei de Programação Militar (LPM).
António Costa falava nos estaleiros da West Sea, na cerimónia de baptismo do Navio-Patrulha Oceânico (NPO) Sines, o primeiro de dois em construção nos estaleiros da subconcessionária dos extintos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
A madrinha de baptismo do novo navio foi a sua mulher, Fernanda Tadeu.
O chefe do Governo revelou que o investimento se integra no compromisso assumido por Portugal junto da NATO de reforço do dispositivo das Forças Armadas até 2024 e adiantou que a construção será efectuada na indústria portuguesa.
“Cada euro investido passará a valer por três porque reforçaremos a Defesa nacional, o sistema científico e o tecido industrial”, disse.
António Costa adiantou que, no total, serão construídos dez NPO e um navio logístico polivalente.
Cada um dos NPO custará 60 milhões de euros e demorará cerca de dois anos a construir.
António Costa disse que hoje “é um dia de parabéns para a indústria portuguesa de construção e reparação naval”, confirma a “vitalidade dos estaleiros” e honra a sua “longa actividade”, sublinhando que toda a tecnologia usada foi desenvolvida em Portugal e está ao nível do melhor que se faz em todo o mundo”.
“É um exemplo muito feliz do que pretendemos fazer para reforçar as nossas Forças Armadas”, concluiu. (Expresso)
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