A “Corte-Real” terá como missão contribuir para a proteção antissubmarina do porta-aviões durante o período de permanência no mar Mediterrâneo, numa operação que visa contribuir para o esforço de segurança internacional, em especial nas principais artérias por onde passa grande parte do tráfego marítimo mundial, estreitando simultaneamente o relacionamento militar com a Marinha francesa.
De Março a Julho de 2019, França empenhará o porta-aviões “Charles de Gaulle” numa missão operacional, com um grupo aéreo embarcado, estando planeado navegar no mar Mediterrâneo, no Mar Vermelho, no Oceano Índico e na região da Ásia-Pacífico.
Durante este período será constituída uma força naval (“Task Force 473”), comandada pelo contra-almirante Olivier Lebas, da Marinha francesa, de que fará parte o navio da marinha portuguesa, mas que contará também com a participação prevista de outros navios escoltas europeus, da Dinamarca, Itália e do Reino Unido, mas também da Austrália e dos EUA.
Para além da robusta capacidade militar de prevenção e de intervenção, em caso de necessidade e em qualquer ponto do globo, o “Charles de Gaulle” também realizará acções de cooperação bilateral com a maioria dos países parceiros ao longo das áreas geográficas por onde vai passar, durante o período de emprego operacional.
A integração de navios das nações aliadas no contexto do compromisso conjunto para a segurança internacional, em particular de Portugal, tem como objectivo optimizar as capacidades do porta-aviões francês “Charles de Gaulle”, além de reforçar a interoperabilidade entre as marinhas aliadas.
A bordo da fragata “Corte-Real”, comandada pelo Capitão-de-fragata Coelho Gomes, seguem 197 militares, com helicóptero Lynx MK-95 embarcado e o respectivo destacamento de operação, uma equipa de fuzileiros e uma equipa de mergulhadores.
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