O Governo prevê "criar as condições para que esse programa se possa iniciar já em 2011", no quadro de revisão da Lei de Programação Militar,
afirmou à Lusa o ministro em relação à modernização dos aviões C-130, à margem do Seminário Ensino e Formação nas Forças Armadas que hoje começou no Estado Maior da FAP, em Alfragide.
Santos Silva questionado sobre a modernização, reequipamento ou aquisições militares respondeu que "o actual Governo decidiu, por razões de restrição orçamental, suspender os novos programas de aquisição de equipamento militar, isso não significa que o Estado Português deixe de cumprir obrigações que resultam de aquisições feitas ao tempo em que essas decisões foram tomadas".
Um dos programas a decorrer na Força Aérea, em relação às aeronaves, passa pela modernização do caça F-16, que "apesar de alguns atrasos iniciais está quase concluído", de acordo com uma fonte da FAP.
"A modernização dos aviões P-3 Orion também está a decorrer", bem como a "entrega dos aviões C-295, que apesar de um ou outro atraso já estão ao serviço sete dos 12 previstos, faltando apenas os cindo para vigilância marítima", referiu a mesma fonte.
"Quaisquer contratos que já tenham sido celebrados, devem ser cumpridos", concluiu o ministro Santos Silva.
A Força Aérea tem ao serviço seis aviões C-130, três na versão longa e os restantes numa versão mais curta, que integram a esquadra 501 'Bisontes' sedeada na Base Aérea 6, no Montijo, e têm como principal missão o transporte aéreo a busca e o salvamento e apoio a missões humanitárias.
O C-130H é um avião quadrimotor turbo-hélice, de asa alta e trem retráctil, com acesso ao compartimento de carga efectuado por uma rampa na parte traseira do avião, para operações de transporte de cargas ou lançamento de tropas pára-quedistas.
Lusa
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