O centenário da GNR é hoje assinalado com a tradicional parada militar, que terá lugar na Praça do Império (frente aos Jerónimos), em Lisboa, a partir das 11h00, e será presidida pelo Presidente da República, Cavaco Silva. É o momento alto do programa.
O desfile, não só irá manter a estrutura habitual, com centenas de militares e muitos meios, como vai este ano ter duas novidades: a presença de militares da Eurogendfor (estrutura europeia de gendarmeries de que a GNR faz parte) e um cortejo histórico, composto por 62 militares com trajes, equipamentos e veículos, representativos da GNR ao longo dos últimos 100 anos.
O dia de aniversário foi comemorado na terça-feira, com a inauguração de uma exposição que abriu o Quartel do Carmo ao público, mas é hoje que o centenário é assinalado com pompa. Isto, apesar da crise.
Pode mesmo dizer-se que, não fossem os patrocínios, teria sido difícil organizar as comemorações nos moldes em que foram. Quatro mecenas e 25 patrocinadores, entre os quais algumas das maiores empresas nacionais, bancos, seguradoras, empresas de transportes e telecomunicações, cervejas, cafés e até bicicletas estão entre os contribuintes para a festa.
Já para não falar da Câmara Municipal de Lisboa, que, como sempre, decidiu isentar a GNR do pagamento dos 75 mil euros que custa a ocupação das ruas que serão usadas na parada.
Cancelada, pelo mesmo motivo em que foi cancelada a tradicional comemoração do 25 de Abril, foi a cerimónia formal que estava marcada para a Assembleia da Republica.
O Comandante Geral da GNR, Newton Parreira, compreende as razões políticas desse cancelamento, mas confessa que ainda acredita que irá este ano conseguir realizar essa cerimónia no Parlamento.
“A única coisa que pretendíamos, de facto, era celebrar na casa que nos deu o foral, digamos assim, o nosso centenário. Gostaríamos muito de o fazer na Assembleia da República no próprio dia, mas é compreensível, face à situação existente, que isso não pudesse acontecer. Mas ainda estamos esperançados de que, até ao final do ano, vamos conseguir fazer uma cerimónia solene, numa sala do Senado”, afirma. (RR)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Mensagens consideradas difamatórias ou que não se coadunem com os objectivos do blogue Defesa Nacional serão removidas.