O Chefe de Estado-Maior da Armada (CEMA), Almirante Silva Ribeiro, apresentou esta terça-feira, numa conferência de imprensa conjunta, a actividade operacional realizada em 2017 e a prevista para 2018. O CEMA dividiu a actividade Marinha nas áreas de “Dissuasão, Defesa Militar e Apoio à Política Externa” e “Segurança, Autoridade do Estado e Apoio a Emergências Civis”.
Na primeira, o Almirante Silva Ribeiro destacou a realização de 17 missões, com o empenhamento de 19 navios e 1287 militares, no âmbito da NATO, das Nações Unidas e da União Europeia, com destaque para o comando português da EUROMARFOR e o destacamento de ações especiais a operar na Lituânia.
Relativamente às missões de “Segurança, Autoridade do Estado e Apoio a Emergências Civis” o CEMA destacou os navios hidrográficos empenhados nos Açores e na Madeira e, sob responsabilidade da Autoridade Marítima Nacional, o empenhamento da Polícia Marítima nas Selvagens com uma embarcação de alta velocidade, o prémio atribuído novamente ao Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo e cuja taxa de eficácia é de 96,5 %.
Relativamente à atividade operacional prevista para 2018, a Marinha prevê a participação no Exercício SEABORDER e, entre as diversas missões internacionais, a capacitação da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, através do envio dos Navios Bérrio e Zaire durante um ano.
O Almirante Silva Ribeiro referiu ainda o destacamento de mergulhadores que vai ser pela primeira vez empregue no quadro da NATO e o empenhamento de um submarino nas missões SOPHIA (União Europeia) e SEA GUARDIAN (NATO).
Mantém-se também o reforço nos Açores e na Madeira com dois navios hidrográficos, a montagem de mais 14 estações do sistema Costa Segura, ficando assim concluída a cobertura integral do território nacional. Neste âmbito estão planeadas, ao todo, 13 000 horas de navegação (cerca de mais 43 % que no ano passado) e a área de sondagem aumentará 9 %, permitindo a aparecimento de novas cartas electrónicas (19 nacionais e mais cinco da CPLP)
Finalmente, sobre os incêndios florestais - e nos quais a Marinha já teve um forte empenhamento em 2017 – o CEMA prevê manter uma prontidão de 24 horas com 57 elementos (e a Autoridade Marítima Nacional, 7); para uma prontidão de 72 horas a Marinha, estarão empenhados 1033 homens efectivos e 31 viaturas. A Marinha está ainda preparada para participar no desenvolvimento de um Sistema de Apoio à Decisão Táctica no Combate aos Incêndios em cooperação com o Exército e a Força Aérea. (Defesa)
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