A partir deste sábado, o voo da Força Aérea Portuguesa em Alpha-Jet chegou ao fim.
Foi em 1993 que Portugal recebeu um total de 50 destas aeronaves, desde a Alemanha, como pagamento de parte do contrato de utilização da base de Beja. Da frota inicial, apenas 40 aviões estavam definidos para voar, sendo os restantes 10 para fornecer peças sobressalentes.
O Alpha-Jet veio substituir os Fiat G-91, os T-33 e os T-38. Foi até hoje a aeronave escolhida para a formação de jovens pilotos que um dia mais tarde chegariam ao cockpit do F-16, o avião que se destaca na defesa espaço aéreo nacional.
Para a história, o Alpha-Jet deixa um legado, não só em missões de apoio aéreo próximo mas, acima de tudo nas missões de instrução avançada de pilotagem e conversão operacional para aviões de combate, bem como demonstrações aéreas com as patrulhas acrobáticas Parelha da Cruz de Cristo e Asas de Portugal.
O governo estuda agora como substituir a preciosa instrução que a aeronave fornece e o mais certo, em vez da compra de novos aviões, é a realização de cursos para pilotos militares no estrangeiro, a aquisição de horas de voo e a participação em escolas de formação militar avançada.(Expresso)
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